3 minutos para sair do terminal. 3
minutos? Obras, ano de eleição, cartaz de coração. Estão arrumando a escada. Lá
dentro – a parede, perto do ‘quanto falta pra chegar’, ficou repleta de
buraquinhos, depois rebocaram de volta – coisa de tucano.
O caminho calçadão/praça dá pra ganhar
2 minutos se for pelo lado direito. Além de que bate sol pra lá (quando eu
passo, não pergunte onde está o astro rei). Trocaram as lâmpadas. Ainda fede. A
mulher da risada engraçada está lá. Tem o desempenho do velho da capa preta,
alguns chamam de São Francisco. Se for pela praça encontra o índio engraxate,
se seguir em frente passa pelas lojinhas dos ‘brimos’.
Em frente a Pernambucanas tem um café
engordurado, bonito. Antes era uma japonesa que oferecia pastel. Pegava um de
queijo em gentileza. Agora é outra, não lembro a fuça. Só sei que resolveu
encher de furinhos a parede. Burra!
Não assuste se topar umas índias. Tentar
uma conversa é pouco útil. Entende-se por gestos e olhares. Um problema que não
vai embora com as obras do terminal.