- O que exatamente o senhor quis dizer nessa parte aqui?
Olhou por cima, o trecho que lhe mostrara, com desdém.
- Você fuma?
- Sim!
- Ora, venha que eu explico...
Saiu, apressado, tateando o corpo a procura do maço de cigarros. Apanhei o meu e fui lhe fazer companhia.
Estava sentado em um daqueles bancos de madeira, sempre com nomes escritos com corretivo (errorex, branquinho, toque mágico... como preferir).
- Sente! Certifique-se de que não tem merda.
Ofereceu-me um cigarro, aceitei.
- Nem fumar podemos mais!
Concordei balançando a cabeça e fiz um sinal para que me emprestasse a brasa.
- Qual era mesmo sua pergunta?
- Nada não...
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