domingo, 8 de janeiro de 2012

A barata

Não posso vê-la, mas escuto. Cedo eu vi, grande e gorda. Não levantei porque fiquei com medo. Passou, um ponto preto no chão ... Rápido procuro os óculos e sento.
Você parou quando te vi, tão com medo quanto eu. Pensei em levantar e você se esconde no vão guarda-roupas/parede.
Sabia que estava no lixo ... Fazia barulho revolvendo os restos. Enquanto escrevo, observo o lixo. Foi então que saiu, corajosa, grande, gorda. Veio cega em minha direção, abri bem as pernas e matei.

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